Mês da Mulher CNPGC: um pouco da trajetória da Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas de Minas Gerais, Elke Moura
Dando sequência ao Mês da Mulher CNPGC, hoje é o dia de conhecermos um pouco mais sobre a trajetória de Elke Moura, Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas de Minas Gerais.
Meu nome é Elke Moura, Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas de Minas Gerais. Sou mineira de Belo Horizonte, nascida e criada na capital, apesar de possuir raízes interioranas, considerando que meus pais são naturais de Visconde do Rio Branco, zona da mata.
Boa parte da minha formação se deu em escolas públicas, sendo a educação infantil e os 4 primeiros anos do ensino fundamental na Escola Estadual Pandiá Calógeras, referência de ensino à época, e minha especialização, em nível de mestrado e doutorado, na UFMG.
Iniciei minha jornada profissional como servidora pública nos quadros do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, em 1992, após aprovação em concurso para cargo de nível médio, e, depois de concluir minha graduação em Direito pela PUC-MG, me submeti a novo concurso público promovido pelo TCEMG para cargo de nível superior, tendo sido aprovada em primeiro lugar. Após 20 anos de serviços prestados ao Tribunal de Contas, me exonerei do cargo sem, no entanto, me afastar da área pela qual tenho tanto gosto – o controle externo. Aprovada no concurso de provas e títulos para o cargo de procurador do Ministério Público de Contas de Minas Gerais, tomei posse em dezembro de 2011. Desde então, fui subprocuradora-geral por 4 anos, nas gestões do procurador Daniel de Carvalho Guimarães, e assumi a procuradoria-geral da instituição em 4 de junho de 2018, estando finalizando, em maio próximo, meu segundo mandato. Em 2019, tive a honra de presidir o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Contas – CNPGC, experiência desafiadora e muito gratificante, especialmente porque me aproximou muito dos valorosos colegas que compõem a nossa carreira. No curso da minha caminhada profissional, descobri minha vocação para o magistério, tendo exercido a docência em cursos de pós-graduação em Direito por 16 anos.
No plano pessoal, começando pela minha maior riqueza e síntese de amor, minha filha Ana Luísa, posso me definir como uma pessoa movida por desafios e de bem com a vida em todos os sentidos, sempre disposta a aceitar tudo o que estiver reservado para o meu crescimento e grata a Deus por tantas bênçãos e oportunidades, mesmo aquelas que demandam os maiores esforços.
Uma paixão, desde que me entendo por gente – a dança. Fui professora de jazz dos 16 aos 22 anos, pertenci ao corpo de baile do Centro Artístico de Dança, participei de inúmeros festivais, e hoje danço um pouco de tudo. A cada aula saio revigorada pela energia boa que é capaz de curar qualquer mazela do corpo, da alma ou da mente. Como na vida, aprender a dançar diferentes ritmos, nos ajuda a manter o compasso e não nos desalinhar em face das adversidades que precisamos enfrentar.
Me sinto muito realizada como pessoa e, especialmente, como mulher, capaz de desempenhar bem os múltiplos papeis que nos são destinados. Na minha opinião, ser mulher é a forma mais plena de ser!