Cláudia Fernanda, procuradora-geral de Contas, é reconduzida ao CNPGC
Para ela, maior desafio será apoiar o trabalho dos procuradores-gerais de Contas, aliados na defesa da moralidade e probidade.
Nathália Cardim – Metrópoles – Foto Rafaela Felicciano/Metrópoles
A procuradora-geral de Contas do Ministério Público de Contas do Distrito Federal, Cláudia Fernanda de Oliveira Pereira, foi reconduzida à presidência do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Contas (CNPGC). A nova posse ocorreu na manhã desta quinta-feira (30/3), no auditório Senador Antônio Carlos Magalhães, na sede da Interlegis.
O evento contou com a presença de diversos procuradores, ministros e senadores. O governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB), e o presidente da Câmara Legislativa, deputado distrital Joe Valle (PDT), compareceram à solenidade
Claudia Fernanda foi a primeira representante do Distrito Federal a presidir o CNPGC. Nesta segunda gestão, ela tem o objetivo de trabalhar pela integração dos Ministérios Públicos de Contas em todo o país e pela garantia da autonomia funcional da carreira. Mas afirmou que seu principal desafio será dar mais apoio aos procuradores-gerais de Contas no exercício de suas missões. O que, em sua visão, resultará na melhoria da prestação de serviço à sociedade.
“No atual cenário de inúmeros e gravíssimos casos de corrupção e má gestão pública, não é possível deixar de reconhecer que o nosso país não pode perder mais tempo, recursos e energia com instituições que não se disponham a caminhar ao lado da nação brasileira”, afirmou. “Contem todos com o CNPGC como aliado na defesa da moralidade e da probidade administrativa”, acrescentou a procuradora.
Na ocasião, também tomou posse a nova diretoria da Associação Nacional do Ministério Público de Contas (AMPCON), que terá mandato até 2019. O procurador do Ministério Público de Contas da União Júlio Marcelo de Oliveira assumiu a presidência da AMPCON.
O governador Rodrigo Rollemberg desejou aos procuradores-gerais muito sucesso na nova missão. “A boa aplicação dos recursos públicos e a transparência passaram a ser patrimônio inegociável da população brasileira. O controle externo, nesse sentido, passa a ter uma importância fundamental para que os gestores públicos possam cumprir essa determinação constitucional e essa aspiração da população”, destacou. “A responsabilidade fiscal é o que vai garantir o pagamento dos servidores em dia e os recursos para investimentos nas necessidades fundamentais da sociedade”, afirmou Rollemberg.