CNPGC é parceiro do STF no Combate à Desinformação
No início do mês de agosto de 2022, o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Contas – CNPGC, representado por seu atual presidente, Dr. Thiago Pinheiro Lima, assinou Termo de Adesão ao “PROGRAMA DE COMBATE À DESINFORMAÇÃO NO ÂMBITO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL”.
Instituído pela Resolução nº 742/2021, o programa promovido pelo STF tem por finalidade enfrentar os efeitos negativos provocados pela desinformação e pelas narrativas odiosas à imagem e à credibilidade da Instituição, de seus membros e do Poder Judiciário, a partir de estratégias proporcionais e democráticas, a fim de manter a proteção da Corte acerca das liberdades de comunicação.
Ao tornar-se parceiro da iniciativa, o CNPGC se dispôs a desenvolver ações e produtos para difundir informações corretas, combatendo práticas de descredibilização das instituições.
Os esforços serão envidados para a elaboração de uma cartilha sobre o Combate à Desinformação, voltada para servidores públicos e sociedade em geral. O material trará orientações para a identificação de conteúdo fraudulento, condutas para a não disseminação de notícias falsas, bem como a indicação de plataformas de checagem de fatos.
Precedendo à produção efetiva da cartilha, o CNPGC realizou durante a segunda quinzena do mês de setembro uma pesquisa intitulada “A relação do servidor do MPC com as fake News”, que contou com a participação de servidores dos Ministérios Públicos de Contas de todo o país.
O resultado do questionário nacional, com apenas 14 perguntas, subsidiará o conteúdo da produção textual.
Segundo os dados apurados, 59,4% dos entrevistados acreditam que o principal meio de propagação de fake news são os aplicativos de troca de mensagens, enquanto 35,5%, veem nas emissoras de rádio e televisão os meios de comunicação mais confiáveis.
A consulta também questionou como o servidor reage ao receber uma notícia, a qual sabe não se tratar de verdadeira — 49,2% responderam que avisam sobre a falsidade da informação ao interlocutor no mesmo instante.
A última pergunta da pesquisa pediu para que os entrevistados opinassem sobre a autenticidade de duas supostas notícias envolvendo ministros do STF* . Segundo o levantamento, 33,5% disseram não acreditar em nenhuma das afirmações, e 61,4% acharam melhor pesquisar a veracidade das informações antes de responder.
Com a etapa inicial concluída, o CNPGC então dará seguimento à preparação do material didático proposto.
Para o presidente do Conselho, participar de uma iniciativa que promove a propagação da informação correta para a sociedade, com o devido enfraquecimento da desinformação, deve ser um papel desempenhado por todas as instituições brasileiras.
*ambas afirmações eram integralmente falsas.
